terça-feira, 30 de novembro de 2010

ANAC pune atrasos e cancelamentos da TAM com restrição de vendas até 3 de dezembro

* Pedidos de acréscimo de voos na malha da companhia também estão suspensos
* Auditoria na empresa avalia dados da tripulação e novas medidas podem ser adotadas
Brasília, 29 de novembro de 2010 – A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) suspendeu hoje a venda de bilhetes da companhia aérea TAM para todas as rotas domésticas com decolagem prevista até a próxima sexta-feira, dia 3 de dezembro. A intenção é evitar a ampliação dos problemas para os passageiros. A ANAC identificou que a TAM está apresentando atrasos e cancelamentos acima da média do setor. A expectativa é que a situação esteja normalizada até quarta-feira, do contrário, novas medidas serão adotadas.
A ANAC iniciou uma auditoria na empresa, enviando inspetores para o centro de operações da companhia e para aeroportos de São Paulo. Até que seja concluída a auditoria, no prazo estimado de uma semana, também ficam suspensos todos os pedidos de acréscimos de voos na malha da TAM.
Desde agosto de 2010, a ANAC está acompanhando semanalmente as escalas das tripulações das companhias aéreas, por meio de relatórios enviados pelas empresas. A auditoria na TAM visa verificar se os números encaminhados pela empresa condizem com a situação atual, uma vez que não eram previstos problemas com a carga horária dos tripulantes informada pela companhia.

FONTE: ANAC

ANAC divulga Relatório Semestral de Recomendações de Segurança Operacional

A ANAC ressalta que é requisito para a inscrição no curso de piloto comercial ser portador da licença de piloto privado. Atualmente, há uma elevada ocorrência de casos de escolas de Aviação Civil e Aeroclubes aceitando matrículas de alunos no curso de piloto comercial que não possuem essa licença.

A exigência está clara no Manual de Curso de Piloto Comercial de avião e helicóptero, no capítulo 6, sobre recrutamento e inscrição:

6 RECRUTAMENTO E INSCRIÇÃO
Os critérios e formas de recrutamento ficam a cargo da entidade, sem prejuízo das disposições deste Manual de Curso e da legislação vigente.
Serão requisitos para inscrição de candidatos ao Curso de Piloto Comercial-Avião:
a) idade mínima – 18 anos;
b) nível mínimo de escolaridade – 2º grau completo, realizado em estabelecimento de ensino público ou privado devidamente autorizado;
c) experiência como piloto – ser portador da licença de Piloto Privado-Avião.
OBS.: Caso o candidato já tenha 150 horas de vôo, poderá freqüentar apenas a 2ª etapa da instrução de vôo.
No ato da inscrição, o candidato deve apresentar os seguintes documentos:
Candidatos Brasileiros
a) Ficha de inscrição/matrícula (Anexo 2) preenchida;
b) Carteira de identidade;
c) Comprovante de conclusão de 2º grau ou equivalente;
d) Título de eleitor;
e) CPF;
f) Certificado de capacidade física – CCF de 1ª classe;
g) Certificado de reservista ou de alistamento militar;
h) 2(duas) fotos 3x4 recentes:
i) comprovante de pagamento da taxa da inscrição, se for o caso;
j) outros que se façam necessários, a critério da entidade.
Candidatos Estrangeiros
a) Licença especial concedida pelo Departamento de Aviação Civil, conforme legislação em vigor;
b) Ficha de inscrição/matrícula (Anexo 2) preenchida;
c) 2(duas) fotos 3x4 recentes;
d) outros, a critério da entidade.
Somente poderão inscrever-se os candidatos que satisfaçam a todos os requisitos estabelecidos.
No ato da inscrição, a entidade de instrução deve prestar todas as informações sobre o curso e entregar o Cartão de Identificação do candidato (Anexo 3), que deve ser apresentado antes de cada exame previsto para a seleção.
FONTE: ANAC

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

3ª FESTA DO CHOPP - AEROCLUBE DE CAMPINAS

ACROBACIA DO PILOTO

ACROBACIA DO PILOTO

Reinando no espaço com exibicionismo,
Vai com ardidez o piloto no seu avião...
Ele superou das aves, o expressionismo,
Ao destacar-se com a sua aceleração!

O piloto aureolado vira o Rei das alturas!
Os seus súditos ficaram embaixo...
E sorrindo sente até um jogo de cintura,
À sua sustentação no céu figurado!

Mas logo o avião desce... E desce rápido!
E no final do seu vôo, o piloto fica desolado...
E fitando o infinito, reconhece não ser nada!

Mas uma compensação maior logo vem:
O encontro com os seus que não se contém,
E abraços ativam a paisagem desolada!

AUTOR DESCONHECIDO

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Anac apura causa da queda de avião em Bragança-SP

JOSÉ MARIA TOMAZELA - Agência Estado
Técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fizeram nova perícia hoje nos destroços do avião Paulistinha que caiu e pegou fogo ontem, em Bragança Paulista (SP), causando a morte do instrutor Rafael Giacon Cunha, de 22 anos, e do aluno João Henrique Mendonça, de 18. Os peritos voltaram também ao local do acidente e conversaram com dirigentes do aeroclube local.

De acordo com o coronel Luís Rogério Castro, da Anac, o objetivo é colher o maior número de informações para determinar a causa do acidente. O histórico da aeronave, o trajeto, as condições de voo e o currículo do piloto também serão analisados. Segundo Castro, o resultado pode sair entre dois e seis meses.

De acordo com o diretor do aeroclube, Ricardo Cintra, o monomotor tinha passado pela inspeção de manutenção e estava em condições de voar. Mendonça queria ser piloto e tinha ganhado o curso do pai, como presente de aniversário de 18 anos, completados na semana passada. Ele fazia seu primeiro voo com o instrutor. O avião caiu logo depois de decolar da pista do aeroclube.
O pai do rapaz, João Mendonça, que acompanhava a decolagem com outros familiares, viu a queda e teve um ataque cardíaco. Ele foi levado para um hospital da cidade, mas recebeu alta ainda ontem. Familiares informaram que Mendonça acompanhava o sepultamento do filho, hoje à tarde, num cemitério de Guarulhos. O corpo do instrutor foi levado para a cidade de Botelhos, em Minas Gerais, onde reside sua família. O sepultamento estava previsto para o fim da tarde.
Fonte: Estadão

P-56C - PAULISTINHA, CAI NO INTERIOR DE SÃO PAULO







O voo que deixou duas pessoas mortas na tarde desta segunda-feira (15), em Bragança Paulista, no interior de São Paulo, era um presente de aniversário para o rapaz que havia acabado de completar 18 anos. Era a primeira aula dele.

João Mendonça foi ao aeroclube de Bragança com a família para voar com o instrutor Rafael Giacon Cunha, de 22 anos. Segundos após decolar, a aeronave perdeu sustentação, caiu e pegou fogo. João e Rafael morreram carbonizados.

O pai, que observava o voo em solo, passou mal e teve que ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros. Ele foi encaminhado para um hospital de Bragança Paulista e teve de ser internado.

O avião acidentado em Bragança Paulista é um P-56, conhecido como Paulistinha. O modelo é muito utilizado em instruções de voo e é um equipamento considerado seguro.

"Essa aeronave faz parte de um projeto idealizado na década de 50. É um equipamento dócil, largamente utilizado em instruções e formou a maioria dos pilotos que estão hoje no mercado aeronáutico civil", diz Plinio Vicentin, piloto há 22 anos, atualmente baseado no aeroclube de Guaratinguetá.

Segundo ele, a manutenção do aeroclube de Bragança Paulista é uma das melhores do país. Um fator considerado desafiador para este modelo de aeronave é a força dos ventos. "É uma aeronave muito leve e com vento muito forte o voo se torna perigoso", afirma o piloto.

As causas do acidente devem ser divulgadas em até 60 dias, após perícia da Aeronáutica e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A mesma aeronave sofreu um acidente em 2004, quando também registrou problemas na decolagem. Na ocasião, duas pessoas ficaram feridas.
Fonte: Portal G1