quarta-feira, 30 de julho de 2014

VÍDEO - THIS IS BRIETLING






VÍDEO - LSA ANFÍBIO QUE ESTÁ SENDO LANÇADO NA FEIRA DE AVIAÇÃO EM OSHKOSH


quarta-feira, 23 de julho de 2014

TEXTO - ANAC: ALÉM DE NÃO AJUDAR, COMPLICA - BRUNO MACIEL

Caros amigos e leitores, há tempos que eu não escrevo nada no blog, mas dessa vez resolvi desabafar e espero sinceramente que esse post chegue aos outros canais como Piloto Brasil, Para Ser Piloto, Canal Piloto, Contato Radar, além é claro das redes sociais e pra isso peço a ajuda de todos que concordem comigo.
Mas o fato é que alguém precisa fazer alguma coisa com (ou contra) a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)!
Tenho certeza que todos já tiveram problemas com análises de processos para concessões licenças/habilitações ou revalidações de habilitações. Os processos demoram meses em análises. O meu, ao checar o PC-MNTE-VFR em 2012 passei três meses esperando e após concluído e enviado a casa da moeda, recebi em casa 3 CHT's, uma por dia. Muitos são indeferidos erroneamente, por má interpretação por parte dos analistas de processos, enquanto outros casos são aprovados sem os mínimos exigidos. Todos sabem que os processos são analisados por amostragem. 
Os regulamentos (RBHA,  RBAC, IAC, IS, etc) não são claros, os manuais (especialmente dos cursos) estão defasados e somos fiscalizados por servidores públicos, na grande maioria das vezes, sem conhecimento algum em aviação.
E as vistorias realizadas em escolas e aeroclubes... Temos notícias de escolas e clubes que não podem liberar voos solo de quem não estiver em treinamento. Por exemplo, se você já é Piloto Comercial checado, não pode pagar 1h de voo pra voar solo. Exigem que as escolas e clubes sigam os manuais de curso. Pra se ter uma idéia, o manual do curso de Piloto Comercial foi elaborado em 1992 e divide o treinamento e 4 etapas. A primeira tem 4 fases, na primeira fase (Adaptação) o aluno precisa fazer 8h duplo comando. Isso mesmo, 8h duplo comando. Sendo 2h noturno, também duplo comando. O manual na verdade é contrário ao RBAC 61. Ou seja, se você segue o manual entra em "não conformidade" com o RBAC e vice-versa. Além disso é inviável para as escolas e para os alunos seguir o programa do manual de curso de PC.
Conheço escolas que enviaram os ofícios de atualização do corpo técnico-pedagógico, o famoso Anexo 2, a mais de 4 meses e até hoje não receberam resposta. Enquanto isso os Instrutores ficam impedidos de ministrar instrução e aí os INVAs antigos vão saindo, principalmente pra Azul, que é a única que está contratando por enquanto, e o quadro de invas nas escolas vai ficando cada vez mais deficiente.
Também conheço escolas teóricas de norte a sul do país que ficaram mais de um ano aguardando a vistoria inicial ou de re-homologação de cursos.
Tem tanta coisa errada que eu já me perdi no texto.
Se compararmos com as Agências Reguladoras de outros países veremos que estamos anos-luz atrás.
Mas até quando ficaremos nessa situação? Por que na minha cabeça funciona assim: se eu sou um passageiro e tenho alguma queixa contra alguma companhia aérea, eu recorro a ANAC. E se eu sou piloto, aluno, aeroclube ou escola e tenho alguma coisa contra a ANAC, a quem eu devo recorrer?
Não sei se estou correto, mas aguardo os comentários e a divulgação do texto para que possamos pelo menos debater o assunto.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

NOTÍCIAS - AVIÃO DA MALAYSIA AIRLINES COM 298 PESSOAS CAI NA UCRÂNIA

Um avião de passageiros da Malaysia Airlines com 298 pessoas caiu nesta quinta-feira (17) na Ucrânia, na região de fronteira com a Rússia. Segundo o governo ucraniano, todos a bordo morreram.
O Ministério do Interior ucraniano atribuiu a queda da aeronave, um Boeing 777, a "um míssil disparado do solo". No final da tarde (no horário de Brasília), agentes de serviços de inteligência dos Estados Unidos também afirmaram que o avião foi derrubado.
O primeiro-ministro do país, Arseni Yatseniuk, ordenou uma imediata investigação do que chamou de "catástrofe". A Malásia também informou que abriu uma investigação sobre o acidente. O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, afirmou: "Isso não foi um 'incidente'. Isso não foi uma 'catástrofe'. Isso foi um ato terrorista."

O avião estava voando normalmente, sem problemas, até desaparecer do radar, afirmou Dmytro Babeychuk, chefe do órgão responsável pelo espaço aéreo da Ucrânia. "O voo estava ocorrendo normalmente... Não houve nenhuma palavra sobre qualquer problema da tripulação", disse.

Em comunicado, a Iata (sigla em inglês para Associação Internacional de Transporte Aéreo)  confirmou que o avião estava voando em espaço aéreo comercial e aberto.  "Com base na informação disponível no momento, acredita-se que o avião atravessava espaço aéreo que não era sujeito a restrições de segurança."

O avião levava 283 passageiros, além de 15 tripulantes. A lista dos passageiros ainda não foi divulgada. Cidadãos dos Estados Unidos, Holanda e Alemanha estão entre as vítimas.

Trajeto e resgate dos corpos
O voo MH17 ia de Amsterdã, na Holanda, para Kuala Lumpur, na Malásia, e voava a 10 mil metros quando caiu. O voo teria duração de 11h55 minutos e percorreria uma distância de 10,2 mil quilômetros.

A Malaysia Airlines perdeu contato com a aeronave às 11h15 (horário de Brasília), e que sua última posição foi registrada no espaço aéreo ucraniano, a 30 km de Tamak.

Oficiais de defesa da Ucrânia disseram que o trabalho na região de Donetsk, onde o avião caiu, é difícil em razão dos destroços espalhados por áreas extensas. As buscas também são dificultadas pela presença de terroristas armados na região. O governo russo entrou em contato com a Ucrânia oferecendo ajuda nas investigações e também no resgate das vítimas.
"Estou chocado por relatos de que um avião da MH caiu. Estamos lançando uma investigação imediata", disse o premiê da Malásia, Najib Razak, em sua conta no Twitter.  

O ministro da Justiça e Defesa holandês, Ivo Opstelten, disse em comunicado que está "profundamente chocado" com o acidente, confirmando que havia muitos cidadãos do país no voo. "Meus pensamentos estão com as famílias e amigos daqueles que estavam no avião", escreveu.
Opstelten destacou que o governo holandês criará um número de emergência para que as famílias das vítimas possam buscar informações.

Ucrânia, Rússia e rebeldes negam ter abatido avião
Em declarações dadas logo após a confirmação da queda do MH17, autoridades dos governos russo e ucraniano, além do representante da República Autoproclamada de Donetsk, negaram ter abatido o avião.

Rebeldes separatistas da região leste da Ucrânia, onde o avião caiu, negaram qualquer envolvimento. "Nós simplesmente não temos esse sistema de defesa aérea", de acordo com a agência Interfax. No entanto, o especialista em segurança internacional Gunther Rudzit afirma que mísseis terra-ar, guiados por calor e fornecidos pela Rússia aos rebeldes, seriam capazes de abater um avião comercial.

"Os rebeldes já vinham alardeando que teriam derrubado dois caças da Ucrânia. Um avião de transporte e helicópteros também teriam sido derrubados", diz Rudzit. Por causa desses indícios, ele acredita que o alvo do míssil não teria sido o avião de passageiros, e sim um avião militar.

O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, também negou que o Exército do país tenha participação e chamou a queda do avião de "ato terrorista". "Nós não descartamos que esse avião tenha sido derrubado e reforçamos que as Forças Armadas da Ucrânia não agiram contra alvos aéreos".

O porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, afirmou que é "estupidez" acusar o país de envolvimento no acidente com o MH17. A suspeita havia sido levantada logo após o acidente pelo ministro das Relações Exteriores de Kiev, Pavlo Klimkin.

Rebeldes já abateram aviões na região
Separatistas pró-Rússia do leste da Ucrâniajá derrubaram ao menos dez aeronaves na região onde um Boeing 777 da Malaysia Airlines caiu. A região é palco de conflitos entre o Exército ucraniano e os rebeldes há meses, desde que o ex-presidente do país Viktor Yanukovich foi deposto em fevereiro deste ano.

As aeronaves derrubadas pelos rebeldes, que usaram lança mísseis portáteis, voavam a baixa altitude, diferente do avião da Malaysian, que estava a 10 mil metros de altura. A lista inclui helicópteros militares, aviões de transporte do Exército e caças da força aérea.

FONTE: UOL