
Um espaço virtual interativo, destinado a pilotos civis e militares, comissários(as) de voo, mecânicos de voo, instrutores, alunos e entusiastas da aviação em geral. Agora também com espaço para aviação virtual. Aqui você pode participar de enquetes, deixar seus recados, enviar fotos, vídeos e matérias e interagir conosco. Participe e bons voos sempre!!!
sexta-feira, 29 de junho de 2012
sexta-feira, 22 de junho de 2012
22 DE JUNHO - DIA DO AEROVIÁRIO
Hoje é comemorado no Brasil o dia do Aeroviário. Parabéns a todos os amigos que trabalham duramente para que o atendimento as aeronaves e passageiros seja feito de maneira eficiente, visando sempre a segurança em primeiro lugar, nunca esquecendo da pontualidade e cordialidade! São profissionais qualificados para o trabalho em solo, treinados e em alguns casos habilitados pela ANAC. Abaixo seguem mais algumas informações sobre a profissão do Aeroviário, retiradas do Wikipédia:
Aeroviário é um trabalhador que, não sendo aeronauta, exerce funções em empresas de transporte aéreo.É também considerado aeroviário o titular de licença e respectivo certificado válido de habilitação técnica expedidas pela Diretoria de Aeronáutica Civil para prestação de serviços em terra, que exerça função efetivamente remunerada em aeroclubes, escolas de aviação civil, bem como o titular ou não, de licença e certificado, que preste serviço de natureza O aeroviário só poderá exercer função, para a qual se exigir licença e certificado de habilitação técnica expedidos pela Diretoria de Aeronáutica Civil e outros órgãos competentes, quando estiver habilitado para tal. Os ajudantes são os aeroviários que auxiliam os técnicos, não lhes sendo facultada a execução de mão de obra especializada, sob sua responsabilidade quando for exigido certificado de habilitação oficial para o técnico de quem é auxiliar.A profissão de aeroviário abrange os serviços:
Nos serviços auxiliares, estão incluídas as atividades compreendidas pelas profissões liberais, instrução, escrituração contabilidade e outras relacionadas com a organização técnica e comercial da empresa.Nos serviços gerais, estão incluídas as atividades compreendidas pela limpeza e vigilância de edifícios, hangares, pistas. Normalmente a duração do trabalho do aeroviário não excederá as 44 horas semanais. Para efeito de remuneração, será considerado como jornada normal, o período de trânsito gasto pelo aeroviário em viagem a serviço da empresa independente das diárias, se devidas. É assegurado ao aeroviário uma folga semanal remunerada de vinte e quatro horas contínuas, preferencialmente aos domingos. Nos serviços executados por turno, a escala será organizada de modo a evitar que a folga iniciada às zero horas de um dia termine às vinte e quatro horas do mesmo dia. Havendo trabalho aos domingos por necessidade do serviço será organizada uma escala mensal que favoreça um repouso dominical por mês. O trabalho nos dias feriados nacionais, estaduais e municipais será pago em dobro, ou compensado com o repouso em outro dia da semana, não podendo este coincidir com o dia de folga.As férias anuais dos aeroviários serão de trinta dias corridos. Os aeroviários só poderão exercer outra função diferente daquela para qual foram contratados, quando previamente for procedida a respectiva anotação na carteira profissional permanente na conservação, manutenção e despacho de aeronaves.
Aeroviário é um trabalhador que, não sendo aeronauta, exerce funções em empresas de transporte aéreo.É também considerado aeroviário o titular de licença e respectivo certificado válido de habilitação técnica expedidas pela Diretoria de Aeronáutica Civil para prestação de serviços em terra, que exerça função efetivamente remunerada em aeroclubes, escolas de aviação civil, bem como o titular ou não, de licença e certificado, que preste serviço de natureza O aeroviário só poderá exercer função, para a qual se exigir licença e certificado de habilitação técnica expedidos pela Diretoria de Aeronáutica Civil e outros órgãos competentes, quando estiver habilitado para tal. Os ajudantes são os aeroviários que auxiliam os técnicos, não lhes sendo facultada a execução de mão de obra especializada, sob sua responsabilidade quando for exigido certificado de habilitação oficial para o técnico de quem é auxiliar.A profissão de aeroviário abrange os serviços:
- de manutenção
- de operações
- auxiliares gerais
- Motores convencionais ou turbinas
- Eletrônica
- Instrumentos
- Rádio manutenção
- Sistemas eléctricos
- Hélices
- Estruturas
- Sistema hidráulico
- Sistemas diversos
Nos serviços auxiliares, estão incluídas as atividades compreendidas pelas profissões liberais, instrução, escrituração contabilidade e outras relacionadas com a organização técnica e comercial da empresa.Nos serviços gerais, estão incluídas as atividades compreendidas pela limpeza e vigilância de edifícios, hangares, pistas. Normalmente a duração do trabalho do aeroviário não excederá as 44 horas semanais. Para efeito de remuneração, será considerado como jornada normal, o período de trânsito gasto pelo aeroviário em viagem a serviço da empresa independente das diárias, se devidas. É assegurado ao aeroviário uma folga semanal remunerada de vinte e quatro horas contínuas, preferencialmente aos domingos. Nos serviços executados por turno, a escala será organizada de modo a evitar que a folga iniciada às zero horas de um dia termine às vinte e quatro horas do mesmo dia. Havendo trabalho aos domingos por necessidade do serviço será organizada uma escala mensal que favoreça um repouso dominical por mês. O trabalho nos dias feriados nacionais, estaduais e municipais será pago em dobro, ou compensado com o repouso em outro dia da semana, não podendo este coincidir com o dia de folga.As férias anuais dos aeroviários serão de trinta dias corridos. Os aeroviários só poderão exercer outra função diferente daquela para qual foram contratados, quando previamente for procedida a respectiva anotação na carteira profissional permanente na conservação, manutenção e despacho de aeronaves.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
VIDEO - AVIAÇÃO AGRÍCOLA - AIR TRACTOR 802
segunda-feira, 18 de junho de 2012
CURSO DE SEGURANÇA DE VOO NA AVIAÇÃO AGRÍCOLA
Próximo mês a PUC-RS, CENIPA e SERIPA-V, estão promovendo um curso de Segurança de Voo - Elemento Credenciado - Aviação Agrícola, com duração de 70h/aula (duas semanas). As inscrições vão até 22/06/12 e o curso vai de 09 à 20 de julho. A inscrição é R$200,00 e mais informações podem ser obtidas através do site: http://www3.pucrs.br/portal/page/portal/educon/index/extensao/curso?cd_curso=485
domingo, 10 de junho de 2012
L-410 COM PARAQUEDISTAS CAI NA UCRÂNIA
Um pequeno avião bimotor caiu neste domingo (10) próximo ao aeródromo de Borodyanka, a 50 quilômetros de Kiev, capital da Ucrânia, matando 5 pessoas e ferindo 13.
O acidente ocorreu durante uma tempestade, segundo o Ministério de Emergências.
O avião L-410, que levava um grupo de paraquedistas, tentou fazer um pouso de emergência quando caiu.


Fonte: Portal G1
quarta-feira, 6 de junho de 2012
terça-feira, 5 de junho de 2012
HISTÓRIA DA AVIAÇÃO AGRÍCOLA
O Inventor e a Primeira Empresa Aplicadora
Em
1911, mais precisamente em 29 de Março, o Agente Florestal Alemão Alfred
Zimmermann recebeu o "Diploma de Inventor da Aviação Agrícola" pelos
trabalhos de aplicação aérea sobre florestas pulverizando Cal para controle de
lagartas.
Em
1921, Neillie & Houser polvilharam Arseniato de Chumbo em florestas para
controle de lagartas no Estado de Ohio, EUA.
Em 1922
- Primeiro Vôo Agrícola na Cultura do algodão - Luisiana - EUA.
Em 1923 foi criada a primeira empresa aérea aplicadora de defensivos
agrícolas: Huff - Daland Dusters Incorporate, EUA.
Décadas de 20 e 40
Nas
décadas de 20 e 40 nada foi feito para o aperfeiçoamento das aeronaves
agrícolas. Os equipamentos de aplicação eram tambores e mangueiras bastante
rústicos instalados nos aviões. Nessa época predominavam os biplanos de treinamento
militar, de grande manobrabilidade, grande capacidade de carga e fácil
manutenção.
Após a
década de 40, mais precisamente após a Segunda Grande Guerra Mundial, aconteceu
a explosão da aviação agrícola nos EUA, quando começou acontecer o aperfeiçoamento
dos equipamentos de aplicação, primeiramente devido ao grande desenvolvimento
da agricultura e as necessidades do controle fitossanitário e também pelos
problemas de infestação de gafanhotos, malária e incêndio florestais. Nessa
época eram utilizados os aviões Stearman e Piper J3. Muitos pilotos da aviação
de caça, depois da guerra, tornaram-se pilotos agrícolas.
Após a 2a Guerra Mundial cerca de 4.000 unidades do Stearman foram
convertidas para trabalho agrícola.
"(...) nos anos 50 (...)
voávamos em Stearmans de cockpit aberto, sem indicadores de velocidade, e com
uma placa de plástico, plana, de 4 polegadas, a servir de para-brisas.
Desenvolvíamos forte musculação no pescoço segurando a cabeça contra o
vento."
História da Aviação Agrícola no
Brasil
Décadas de 40 e 50
Em 1947
foi realizado o primeiro vôo agrícola no Brasil, mais precisamente em Pelotas,
no Rio Grande do Sul. O Engenheiro Agrônomo Leôncio Fontelle e o Piloto Clóvis
Candiota aplicaram produtos químicos objetivando o controle de gafanhotos.
No ano
de 1950, iniciaram as aplicações aéreas de BHC na cultura do café. Nessa mesma
época foram criadas as "Patrulhas de Tratamento Aéreo" do Ministério
da Agricultura (PATAE).
No ano
de 1956 a empresa Sociedade Agrícola Mambú Ltda. donos de extensas áreas de
bananas na região de Itanhaém-SP, começou realizar aplicações aéreas
objetivando o controle do mal de Sigatoka com uma aeronave biplana Stearman.
A
empresa Sociedade Agrícola Mambú, foi buscar conhecimento sobre a tecnologia de
aplicação no Equador, onde essa tecnologia de controle da Sigatoka estava sendo
bastante desenvolvida. Na aeronave Stearman foi adaptado um tambor de 200
litros no assento traseiro, uma bomba centrífuga eólica e dois pulverizadores
fabricados pela própria empresa. Conseguiram na época ótimos resultados no
controle fitossanitário do mal de Sigatoka com essa tecnologia desenvolvida.
Décadas de 60, 70, 80 e 90
No ano
de 1965 foi criada a empresa Seara Defesa Agrícola Vegetal Ltda. que
desenvolveu a tecnologia de aplicação aérea UBV (Ultra Baixo Volume) na cultura
do algodão.
No ano
de 1968 foi criado o CAVAG. No ano de 1969 foi fundada a EMBRAER.
Na
década de 70 houve um grande desenvolvimento nos trabalhos de aplicação aérea,
mas na década de 80 os trabalhos de aplicação aérea entraram em decadência pela
falta de tecnologia.
No
início da década de 90, começou um ligeiro crescimento nos trabalhos de
aplicação aérea de agroquímicos acompanhando o grande desenvolvimento das
culturas da soja e do algodão no cerrado dos Estados do Mato Grosso e Goiás.
No
final da década de 90 muitas novas tecnologias começaram a ser utilizadas pela
aviação agrícola no Brasil. Novas pontas de pulverização foram desenvolvidas,
novas barras de pulverização aerodinâmica, aperfeiçoamento dos equipamentos
nacionais e o GPS.
De
todas essas novas tecnologias foi o GPS a que mais se destacou, pois funcionou
como um certificado de garantia de boa aplicação e, com certeza, foi
responsável pelo fechamento de muitos contratos de aplicação aérea com muitos
produtores.
Atualmente,
no Brasil existem cerca de 1.500 aviões agrícolas em operação. O mercado
potencial para essas aeronaves é de 10.000 unidades. Esse potencial de mercado
leva em consideração somente as áreas agrícolas atualmente exploradas e não
levam em consideração ainda as áreas com possibilidades de exploração. Por
exemplo, o Estado do Mato Grosso ainda tem aproximadamente 60% do potencial de
áreas agrícolas para serem exploradas pelas extensivas culturas da soja e do
algodão.
Poderemos
observar nos próximos anos um grande desenvolvimento de novas tecnologias na
área de aplicação com aeronaves agrícolas no Brasil. Empresas fabricantes de aviões
agrícolas e equipamentos do Brasil e de outros países estarão, nos próximos
anos, buscando esse grande mercado potencial da aviação agrícola no Brasil que
existe ainda a ser conquistado.
FONTE: PORTAL SÃO FRANCISCO
O Inventor e a Primeira Empresa Aplicadora
Em
1911, mais precisamente em 29 de Março, o Agente Florestal Alemão Alfred
Zimmermann recebeu o "Diploma de Inventor da Aviação Agrícola" pelos
trabalhos de aplicação aérea sobre florestas pulverizando Cal para controle de
lagartas.
Em
1921, Neillie & Houser polvilharam Arseniato de Chumbo em florestas para
controle de lagartas no Estado de Ohio, EUA.
Em 1922
- Primeiro Vôo Agrícola na Cultura do algodão - Luisiana - EUA.
Em 1923 foi criada a primeira empresa aérea aplicadora de defensivos
agrícolas: Huff - Daland Dusters Incorporate, EUA.
Décadas de 20 e 40
Nas
décadas de 20 e 40 nada foi feito para o aperfeiçoamento das aeronaves
agrícolas. Os equipamentos de aplicação eram tambores e mangueiras bastante
rústicos instalados nos aviões. Nessa época predominavam os biplanos de treinamento
militar, de grande manobrabilidade, grande capacidade de carga e fácil
manutenção.
Após a
década de 40, mais precisamente após a Segunda Grande Guerra Mundial, aconteceu
a explosão da aviação agrícola nos EUA, quando começou acontecer o aperfeiçoamento
dos equipamentos de aplicação, primeiramente devido ao grande desenvolvimento
da agricultura e as necessidades do controle fitossanitário e também pelos
problemas de infestação de gafanhotos, malária e incêndio florestais. Nessa
época eram utilizados os aviões Stearman e Piper J3. Muitos pilotos da aviação
de caça, depois da guerra, tornaram-se pilotos agrícolas.
Após a 2a Guerra Mundial cerca de 4.000 unidades do Stearman foram
convertidas para trabalho agrícola.
"(...) nos anos 50 (...)
voávamos em Stearmans de cockpit aberto, sem indicadores de velocidade, e com
uma placa de plástico, plana, de 4 polegadas, a servir de para-brisas.
Desenvolvíamos forte musculação no pescoço segurando a cabeça contra o
vento."
História da Aviação Agrícola no
Brasil
Décadas de 40 e 50
Em 1947
foi realizado o primeiro vôo agrícola no Brasil, mais precisamente em Pelotas,
no Rio Grande do Sul. O Engenheiro Agrônomo Leôncio Fontelle e o Piloto Clóvis
Candiota aplicaram produtos químicos objetivando o controle de gafanhotos.
No ano
de 1950, iniciaram as aplicações aéreas de BHC na cultura do café. Nessa mesma
época foram criadas as "Patrulhas de Tratamento Aéreo" do Ministério
da Agricultura (PATAE).
No ano
de 1956 a empresa Sociedade Agrícola Mambú Ltda. donos de extensas áreas de
bananas na região de Itanhaém-SP, começou realizar aplicações aéreas
objetivando o controle do mal de Sigatoka com uma aeronave biplana Stearman.
A
empresa Sociedade Agrícola Mambú, foi buscar conhecimento sobre a tecnologia de
aplicação no Equador, onde essa tecnologia de controle da Sigatoka estava sendo
bastante desenvolvida. Na aeronave Stearman foi adaptado um tambor de 200
litros no assento traseiro, uma bomba centrífuga eólica e dois pulverizadores
fabricados pela própria empresa. Conseguiram na época ótimos resultados no
controle fitossanitário do mal de Sigatoka com essa tecnologia desenvolvida.
Décadas de 60, 70, 80 e 90
No ano
de 1965 foi criada a empresa Seara Defesa Agrícola Vegetal Ltda. que
desenvolveu a tecnologia de aplicação aérea UBV (Ultra Baixo Volume) na cultura
do algodão.
No ano
de 1968 foi criado o CAVAG. No ano de 1969 foi fundada a EMBRAER.
Na
década de 70 houve um grande desenvolvimento nos trabalhos de aplicação aérea,
mas na década de 80 os trabalhos de aplicação aérea entraram em decadência pela
falta de tecnologia.
No
início da década de 90, começou um ligeiro crescimento nos trabalhos de
aplicação aérea de agroquímicos acompanhando o grande desenvolvimento das
culturas da soja e do algodão no cerrado dos Estados do Mato Grosso e Goiás.
No
final da década de 90 muitas novas tecnologias começaram a ser utilizadas pela
aviação agrícola no Brasil. Novas pontas de pulverização foram desenvolvidas,
novas barras de pulverização aerodinâmica, aperfeiçoamento dos equipamentos
nacionais e o GPS.
De
todas essas novas tecnologias foi o GPS a que mais se destacou, pois funcionou
como um certificado de garantia de boa aplicação e, com certeza, foi
responsável pelo fechamento de muitos contratos de aplicação aérea com muitos
produtores.
Atualmente,
no Brasil existem cerca de 1.500 aviões agrícolas em operação. O mercado
potencial para essas aeronaves é de 10.000 unidades. Esse potencial de mercado
leva em consideração somente as áreas agrícolas atualmente exploradas e não
levam em consideração ainda as áreas com possibilidades de exploração. Por
exemplo, o Estado do Mato Grosso ainda tem aproximadamente 60% do potencial de
áreas agrícolas para serem exploradas pelas extensivas culturas da soja e do
algodão.
Poderemos
observar nos próximos anos um grande desenvolvimento de novas tecnologias na
área de aplicação com aeronaves agrícolas no Brasil. Empresas fabricantes de aviões
agrícolas e equipamentos do Brasil e de outros países estarão, nos próximos
anos, buscando esse grande mercado potencial da aviação agrícola no Brasil que
existe ainda a ser conquistado.
FONTE: PORTAL SÃO FRANCISCO
Assinar:
Postagens (Atom)