sábado, 10 de março de 2018

AZUL AUMENTA OFERTA DE VOOS PARA LISBOA

Olá pessoal, boa tarde!

A Azul começou a vender no último dia 08 de março novos bilhetes para voos extras entre Brasil e Portugal. Os novos voos serão entre Campinas e Lisboa e começam a partir de 04 de junho. Isso fará com que, em alguns dias da semana, a Azul tenha duas frequências diárias para a capital portuguesa saindo do maior hub da cia, totalizando 10 voos semanais entre os dois países.

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O Vice-presidente de receitas da Azul Linhas Aéreas, Abhi Shah disse "A inclusão que estamos fazendo hoje representa um crescimento das nossas operações internacionais. Os Clientes de todas as partes do Brasil terão mais oportunidades do que nunca para chegar a todos os destinos europeus, voando com a Azul e nossas parceiras.". 

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A empresa utiliza os Airbus A330, com capacidade para até 274 clientes e promete que até o fim de 2018 receberá o primeiro A330-900Neo.

Confira como ficarão os horários com os novos voos extras a partir de junho:


Seguiremos sempre contando as principais novidades...

Abraço a todos e bons voos sempre!

Bruno Maciel

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

AZUL RECEBE O 14º AIRBUS A320 NEO

Olá pessoal, hoje a Azul Linhas Aéreas Brasileiras recebeu mais um Airbus A320 Neo, com capacidade para 174 passageiros. O PR-YRQ batizado de "Azul é 10" é o 14º de um total de 63 A320 Neo que já foram encomendados. O nome de batismo da aeronave faz referência aos 10 anos da empresa, fundada em 2008 por David Neeleman. A empresa é a 3ª maior do mundo em número de passageiros, a segunda maior em frota de aeronaves (128) e a maior em número de destinos oferecidos (107).

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Abraço a todos e bons voos sempre!

Bruno Maciel

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

AVIAÇÃO PRECISARÁ DE 600 MIL PILOTOS ATÉ 2036

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Com o crescimento do tráfego aéreo mundial, as companhias aéreas precisarão de mais de 600 mil pilotos até 2036. No entanto, com o evenlhecimento da população, isso surge como um desafio, afirmou a Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO). A cada 15 anos, o número de voos e passageiros duplica, mas a força de trabalho do setor está diminuindo, disse a secretária-geral da organização, Fan Liu, falando no Conselho de Relações Internacionais em Montreal, Canadá.

Fan Liu destacou o envelhecimento inevitável da população, o declínio das taxas de natalidade e outros fatores, como o fato de os futuros talentos serem atraídos por setores de alta tecnologia. Com isso a aviação civil precisa fazer mais esforços para atrair e reter os trabalhadores qualificados nas próximas décadas. A ICAO, acredita que até 2036, pelo menos, 620.000 pilotos serão necessários para pilotar aviões com  mais de 100 lugares no mundo todo.

"E 80% destes futuros aviadores serão novos pilotos que ainda não estão voando", disse Fan Liu.

O mesmo se aplica à companhia aérea e ao pessoal de manutenção da aeronave e outros técnicos da indústria, disse a Secretária-Geral da ICAO. O crescimento das viagens aéreas é explicado pelo aumento do turismo, mas também pelo comércio on-line, com 90% de entregas sendo feitas por via aérea em apenas 16 por cento em 2010. Mais de 4.1 bilhões de pessoas viajam de avião a cada ano e um terço dos bens trocados no mundo também é transportado por via aérea. Além dos desafios da força de trabalho, a aviação civil também deve lidar com aeroportos movimentados em breve. Pelo menos 24 aeroportos internacionais na África ficarão sobrecarregados e incapazes de lidar com o aumento do tráfego aéreo após apenas dois anos, adverte Fan Liu.

domingo, 11 de fevereiro de 2018

OPERAÇÃO DE AERONAVES ANFÍBIAS NO BRASIL

Olá pessoal, tudo bem?!
Bom, fiquei mais de um ano sem postar novos conteúdos no blog. O ano de 2017 foi um ano muito especial e nesse tempo muita coisa aconteceu, mas espero que a partir de hoje eu consiga publicar com mais frequência. Em agosto de 2017 eu alcancei o meu objetivo e consegui me tornar piloto de uma companhia aérea. Para os que estão se preparando para realizar esse sonho, vou tentar durante esse ano postar algumas dicas de estudo, curiosidades, etc. 
Mas hoje estou "inativo" em Petrolina-PE, onde trabalhei em 2016 voando para um empresário que tinha um RV-10. Nosso hotel fica as margens do Rio São Francisco, na divisa com a Bahia. De um lado Petrolina, do outro Juazeiro. Cidades importantes do sertão nordestino. E inspirado pelo Velho Chico queria falar sobre algo com vocês que me questiono há algum tempo:
Por quê, em um país do tamanho do Brasil, não temos operações de aeronaves anfíbias de forma desenvolvida? Temos tantos rios, lagos, piscinas naturais, represas, um país com incontáveis recursos naturais, ecossistema diversificado, mas as aeronaves anfíbias praticamente não existem.
Quando observamos lugares como Canadá, Austrália, Maldivas, Nova Zelândia, EUA, diversos países do Caribe e muitos outros, percebemos o quanto estamos atrasados nesse aspecto. Isso também vale para outro tipo de operação que vou falar em outro post, os chamados "Bush Pilots" que operam em países do continente africano, na Ásia, etc.
Voltando ao assunto, no Canadá, existem diversas empresas que realizam "scenic flights", voos charters e regulares em aviões anfíbios. Talvez a maior delas, com sede em Vancouver-BC, a Harbour Air tem mais de 35 anos de operação e conta com uma frota de mais de 40 aeronaves anfíbias (monomotor e multimotor) transportando anualmente mais de 400.000 passageiros.


Nas ilhas Maldivas, a Trans Maldivian Airways possui 48 De Havilland Twin Otter operados por 181 pilotos (homens e mulheres) e realizam mais 120 mil voos por ano.


Eu poderia citar aqui diversas outras empresas que operam mundo a fora, mas vou ficar entre essas maiores.
Históricamente, muitas empresas aéreas atravessaram o Oceano Atlântico vindo da África e Europa para o Brasil, pousando nas capitais do nordeste, como em Natal-RN no Rio Potengi. Mas hoje, não vemos nenhuma perspectiva de desenvolvimento desse segmento aeronáutico, que existe no Brasil, praticamente de forma exclusiva, no norte do país, como por exemplo a Manaus AeroTaxi e onde esse tipo de operação é uma necessidade da população que não possui acesso via estradas e não existe infraestrutura de aeroportos nos locais mais remotos, não sendo utilizado apenas para turismo.


Nós poderíamos ter empresas realizando voos entre as capitais do nordeste, já que todas possuem importantes rios que se encontram com mar, além do litoral paulista e carioca, no pantanal, no interior de São Paulo e Minas Gerais com suas represas, Fernando de Noronha, outras cidades na região norte, como Belém, Macapá, Santarém, nos pampas gaúchos, enfim. Mas qual será o maior obstáculo? Burocracia, economia instável, política, formação profissional ou o famoso "Custo Brasil"???
Certamente que essa operação iria estimular o desenvolvimento do turismo, a economia, gerando milhares de novos empregos e criando mais opções para os nossos aviadores. Sem falar que mais aeronaves de pequeno porte operando implica em volume maior de consumo do AVGAS, necessidade de novos cursos para formar pilotos com esse tipo de habilitação, mais oficinas homologadas, mais empregos para mecânicos aeronáuticos, ou seja, toda a cadeia aeronáutica se desenvolve.
Para mim, chega a ser uma utopia imaginar que ainda veremos no Brasil centenas de aeronaves anfíbias operando nos nossos rios, lagos, praias e represas... mas não custa sonhar.

Um abraço a todos e bons voos sempre!

Bruno Maciel

terça-feira, 31 de maio de 2016

TEXTO: A REALIDADE DA PROFISSÃO - ÁLVARO ALBUQUERQUE

Uma vida de luxo, riquezas, melhores restaurantes, hotéis, viagens e locais diferentes diariamente, além de enormes salários! É isso que muita gente busca ao tentar ser piloto e depois de formado se depara com a realidade do que é ser piloto. Acredito e sei que um número pequeno de pilotos do meio pra final de carreira têm o prazer de desfrutar das boas coisas da aviação, mas antes ralaram muito, pois para ser piloto, não basta só saber pilotar.
O piloto não só pilota, ele cuida de toda uma gestão de uma aeronave, cuida das revisões, inspeções, cumprimentos de boletins, taxas aeroportuárias, indica, escolhe a oficina faz todos os contatos agenda revisões e as acompanha de perto, preenche diários e cadernetas, faz todo o planejamento de voo, logística e cálculos para abastecimento, faz o plano ou a notificação de voo, o patrão quer entrar na aeronave e decolar, imagina se esqueceu de fazer algo e por isso terá que esperar ou não terás autorização para voar.
Por muitas vezes será acionado, poucas horas ou minutos antes, recebendo uma ligação mandando você ir para o aeroporto porque vai viajar, sem nem perguntar aonde você está, se tinha compromisso marcado ou não, afinal você piloto, está sempre a disposição, por tanto fique sempre por perto e não largue o celular. 
Quando após toda correria e contando com sua prática de arrumar a mala em poucos minutos ou por vezes nem te-las desfeitas ainda da última viagem, torcendo no trânsito infernal (ligando para a AIS) para chegar antes do seu patrão no aeroporto, a tempo de fazer a inspeção pré-voo com calma, se depara com uma ligação cancelando o voo ou o que é mais comum atraso de horas e depois de inúmeras DLA (alteração do horário de decolagem), seu patrão chega e como um raio quer que você acione e decole sabendo que existem protocolos e regras para um acionamento, afinal se estou em um aeroporto preciso ser autorizado para ligar a aeronave, e sabe aquela navegação e planejamento que fez para voar o Norte!? pois é, mudou, agora é pro Sul! E enquanto o motor esquenta você piloto tenta pegar mapas, cartas e GPS para planejar uma viagem enquanto os instrumentos entram no arco verde, o resto da viagem vai sendo planejada em voo mesmo, frequências, aeroportos e alternativas, distâncias, combustível tudo ali entre uma olhada no painel, pra fora da aeronave em meio a contato com torre, controle e centro.
Pouso realizado, desembarca os passageiros e vira carregador de mala, seu patrão chegou ao destino, mas corre que você tem que voltar, deixar a aeronave abastecida (ele pode voar a qualquer momento e não pode esperar) colocar todas as capas, calços, amarrações e trancas. Enquanto espera um táxi, liga pra cancelar reserva do outro hotel e procura na internet do celular um outro hotel barato e perto do aeroporto. Agora é só esperar sozinho pelo dia da volta ou do outro destino, isso enquanto desmarca compromissos, médico, dentista... Lembra da feira que acabou de fazer e das frutas que vão estragar na geladeira, na casa que precisa de uma geral e você longe "sem fazer nada" e cheio de coisa para fazer.
Pilotar também é dirigir para o patrão, pilotar é resolver problemas particulares dele, pilotar é deixar o carro na oficina e ir buscar, pilotar é pegar ou trazer gente de um lugar pro outro, pilotar é comprar cigarro e jornal de manhã cedo, pilotar é sentar numa mesa separada e sozinho quando se vai a um restaurante, pilotar é pagar do seu bolso dispersas para depois prestar conta e receber um mês depois, pilotar é engolir sapo, é escutar piada de que tem o melhor trabalho que não faz nada e tem a vida que pediu a deus, pilotar é ficar sem fazer nada num ócio tremendo cheio de coisas para fazer, pilotar é pagar um curso, uma academia e não frequentar, pilotar é escutar amanhã nós vamos viajar e está a postos e não receber nenhuma ligação, pilotar é ter as vezes que dividir o mesmo quarto com o patrão porque não tem mais vagas no Hotel (ou economia), pilotar é esta fardado numa beira de praia em um evento com todos se divertindo, pilotar é fazer parte de uma família que não é sua, pilotar é levar esporro porque a revisão é cara ou porque precisa comprar algo, pilotar é voar 20 minutos e esperar 3 dias pra voltar, pilotar é dizer não para o cara que te paga quando se deve, mesmo ele se irritando, ser piloto é não decolar ou voltar quando se é mandado ir! As vezes a negativa é a coisa mais positiva que se tenha na aviação.
Não, não estou reclamando, foi o que eu escolhi para minha vida estou apenas dizendo que se você quer ser piloto por status, dinheiro ou qualquer outra coisa menos por amor a aviação ou ao que faz ... Desista, você vai ser infeliz e vai se frustar mais do que qualquer outra profissão, não pense que vai entrar na aviação e vai direto pro todo não! O caminho pra ser piloto é árduo e complicado mas depois de ser piloto, para se manter piloto é ainda mais complicado, até o topo ou reconhecimento profissional, você vai ser tudo e também piloto "nas horas vagas". Mas se faz por amor e com amor, tudo é compensável.

Álvaro Albuquerque.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

NOTÍCIAS: HELICÓPTERO FAZ POUSO FORÇADO EM CAMPO DOS GOYTACAZES-RJ

Um helicóptero da empresa Atlas Táxi Aéreo e que presta serviço para a Petrobrás, estava transportando 9 passageiros e 2 tripulantes, quando precisou fazer um pouso forçado na manhã de quinta-feira (28) em uma área descampada, próximo ao bairro da Penha, em Campo dos Goytacazes. Felizmente ninguém se feriu.
A aeronave perdeu um dos motores enquanto sobrevoava o mar e os tripulantes identificaram uma área livre de obstáculos para efetuar o pouso forçado. Felizmente ninguém se feriu.
Em nota, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa) informou que uma equipe foi enviada para fazer fotos, retirar partes da aeronave para análise, ouvir relatos de testemunhas e reunir documentos para a investigação.

quarta-feira, 16 de março de 2016

NOTÍCIAS: VULCANAIR DISPUTA MERCADO ABANDONADO PELA EMBRAER

As aeronaves da linha P-68 são o principal produto da empresa italiana (Vulcanair)

Antes de se tornar a terceira maior fabricante de aviões do mundo, a Embraer trilhou um longo caminho com aeronaves de pequeno porte. A empreitada começou com o EMB-110 Bandeirante, que estreou em 1973, e ganhou volume com uma série de modelos da Piper Aircraft construídos sob licença, como o EMB-820 Navajo e o EMB-710 Carioca. Porém, com o desenvolvimento dos jatos ERJ e E-Jets, a empresa partiu para voos de alta performance e abriu mão de uma grande lacuna no mercado brasileiro de aviação geral.


O espaço deixado pela Embraer foi ocupado nos últimos 20 anos pelo trio norte-americano Cessna, Beechcraft e Piper, que têm forte presença no País há mais de 50 anos. Mas a uma nova candidata fora do círculo americano está disposta a preencher os céus do Brasil com uma curiosa linha de aeronaves. É a Vulcanair, fabricante italiana que há cinco anos vem estudando o mercado brasileiro e seus segredos.
“É um mercado complicado. Enfrentamos muita burocracia e a aceitação de nossos produtos depende de uma mudança cultural no mercado brasileiro de aviação geral”, contou o português João Moutinho, diretor da Vulcanair no Brasil, ao Airway.
Complicado, mas também enorme. Segundo números da ABAG(Associação Brasileira de Aviação Geral), em 2014 a frota nacional passou de 15 mil aeronaves. A categoria engloba aparelhos certificados por órgãos aeronáuticos (como a ANAC), mas que não são utilizadas em linhas aéreas ou por militares. Alguns exemplos são aviões monomotores, jatos e turbo-hélices executivos, helicópteros, balões ou até mesmo um jato comercial convertido para uso privado (ou executivo).
“Mais de 60% dessas aeronaves têm mais de 25 anos de uso e em breve devem parar de voar”, prevê o diretor da Vulcanair. “Mas isso não significa que o mercado vai comprar novos aviões, ao menos não de imediato. Está muito difícil para todas as fabricantes. Em 2015, as vendas foram muito abaixo do esperado”, complementa. De acordo com o último balanço da ABAG, em 2014 foram incorporadas à frota nacional 472 aeronaves, das quais apenas 197 eram de fato novas.
O Observer tem o nariz transparente para facilitar a observação dos tripulantes (Vulcanair)
Observer
O “avião-chefe” da empresa no Brasil é a linha P-68, que pode atender tanto o mercado civil como militar. “A Marinha do Chile acabou de comprar sete P-68 Observer, que serão usados em missões de vigilância. Aqui no Brasil, as forças armadas ainda não têm uma aeronave com essas características. Elas são essenciais para o controle de fronteiras”, avalia Moutinho.
O Observer é a versão mais avançada da linha bimotor P-68. Para ajudar na observação do terreno, a parte frontal da aeronave é toda transparente. “É como a cabine de um helicóptero”, conta o diretor da Vulcanair. Além disso, o aparelho ainda possui escotilhas na parte inferior da fuselagem que podem ser abertas durante o voo para o uso de câmeras e sensores. E o desempenho chama atenção: o avião tem autonomia para até 11 horas de voo.
A família P-68 ainda tem os modelos P-68C, um avião multi-missão com trem de pouso fixo (carga, transporte de pessoal, treinamento, e etc) e o P-68R, mais indicado para o mercado executivo e com trem de pouso retrátil. A fabricante ainda oferece opção de motores a pistão ou turbo-hélices. “Uma empresa do Tocantins comprou um Observer com recursos para mapeamento de terreno”, contou Moutinho.
Os aviões da fabricante italiana são do tipo que topam qualquer parada. “A configuração de asa alta e a construção robusta permite que nossos aviões operem em pistas pequenas ou semi-preparadas. Além disso, eles também consomem pouco combustível e tem baixo custo operacional”, garante o diretor da Vulcanair.
Outros produtos
Além dos três aparelhos da linha P-68, a Vulcanair também oferece no Brasil o modelo A-Viator, um bimotor turbo-hélice utilitário com capacidade para até 11 ocupantes. A aeronave também pode ser aplicada como cargueiro, ambulância aérea, entre outros serviços.
A outra opção é o monomotor V1.O, indicado para uso privado ou escolas de formação. O menor avião da Vulcanair pode transportar quatro pessoas e tem autonomia para quatro horas de voo. Na Europa, o modelo italiano é um dos preferidos por escolas de aviação.
O A-Viator é um avião do tipo "multi-missão" (Vulcanair)

Perspectivas
Apesar de já oferecer seus aviões no Brasil há cerca de cinco anos, a Vulcanair começou a se movimentar de forma mais intensa somente neste ano. “O primeiro passo é criar uma estrutura de apoio para os clientes, no caso as oficinas de manutenção”, explicou Moutinho.
O monomotor V1.0 é avaliado em cerca de US$ 260 mil (Vulcanair)
Tradicionalmente, serviços de manutenção de aeronaves são realizadas por empresas terceirizadas. Raramente uma fabricante possui uma oficina própria no país onde atua. A empresa italiana já certificou oficinas em Sorocaba (SP), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Goiânia (GO) e Fortaleza (CE). “São locais com mercados potenciais para nossos aviões ou onde já temos clientes”, conta o diretor.
Como explicou o diretor, os aviões da Vulcanair podem ser aplicados em diversas funções e por diferentes clientes. Alguns dos alvos da empresa são fazendeiros, empresas de táxi-aéreo, forças armadas, escolas de aviação e até para quem quiser ter o próprio avião no “hangar” de casa. “É um opção até para companhias aéreas que realizam voos regionais”, revelou Moutinho, citando como exemplo as empresas nacionais Sete Linhas Aéreas e Asta.
Preços de aviões, sempre em dólar, costumam assustar consumidores comuns, mas os praticados pela Vulcanair são considerados baixos para os padrões aeronáuticos. O modelo mais barato da empresa, o monomotor V1.0, é avaliado em cerca de US$ 260 mil, enquanto os aparelhos da linha P-68 começam em US$ 1 milhão. “Nossa vantagem é o custo benefício”, garante o diretor.
"O mercado brasileiro é complicado". O diretor está no Brasil há cinco anos estudando o mercado (Rodrigo Cozzato)
A empresa italiana, entretanto, vendeu apenas quatro aviões no Brasil desde que chegou oficialmente. “O mercado brasileiro ainda não conhece as aeronaves da Vulcanair, mas isso vai começar a mudar”, contou o diretor da empresa, que confirmou a presença da empresa na Labace 2016, a maior feira de aviação do Brasil, em São Paulo (SP).
“É como uma nova marca de carro que acabou de chegar ao mercado. A desconfiança é natural no início, especialmente aqui no Brasil, com o público conservador nessa área”, finalizou o diretor da Vulcanair.
FONTE: AIRWAY

AUSÊNCIA DO BLOG DEVIDO NOVOS DESAFIOS

Olá amigos (as), nos últimos 15 dias recebi uma proposta de emprego na aviação geral, que envolveu tudo aquilo que faz parte da nossa profissão (mudança de estado, malas, adaptação, nova aeronave, etc) e com isso me afastei um pouco do Papo de Hangar em busca de um melhor preparo para esse novo desafio. As coisas agora estão se estabilizando, portanto voltarei a postar pelo menos uma vez por semana para manter o Papo de Hangar entre os melhores portais de notícias e materiais aeronáuticos do Brasil. Em breve irei postar algumas matérias referentes a esse novo desafio. Aguardem!

Hoje vou indicar um blog do colega Gabriel Teixeira, um Catarinense de 23 anos, piloto de avião que foi em busca da oportunidade de voar em um dos piores (para mim, um dos melhores) lugares do mundo para ser piloto, a Indonésia. Ele falou tudo que precisamos saber para ir em buscar de uma oportunidade de voar fora do Brasil, todos os prós e contras que encontraremos nesse ambiente desafiador. Visitem o site Voando na Indonésia e aproveitem a leitura.

Abraço a todos e bons voos sempre!!!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

NOTÍCIAS: CASAL MORRE EM ACIDENTE COM AERONAVE EXPERIMENTAL NO PARANÁ


Infelizmente hoje tivemos mais um acidente aeronáutico. Uma aeronave experimental, modelo Pelican 500BR, fabricado pela Fyer Indústria Aeronáutica, de matrícula PU-RDC, caiu na área da Fazenda Céu Azul, entre Jaguapitã e Centenário no Norte do Paraná por volta das 12 horas de hoje (26/02/2016). Estavam na aeronave a advogada de Campo Grande-MS, Jane Resina Fernandes de Oliveira e seu esposo, o engenheiro Paulo César de Oliveira, que faleceram no acidente.

Avião caiu em uma plantação de soja em Jaguapitã (Foto: Sesp/Divulgação)

Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal-IML de Londrina. A vítima Jane Resina era sócia da empresa Resina & Marcon Advogados, em Campo Grande. O avião teria decolado da cidade do MS rumo a Londrina. Não há detalhes sobre as circunstâncias da queda.
Os corpos serão cremados em Londrina, segundo amigos próximos do casal.  Familiares embarcam no fim da tarde para a cidade paranaense. A previsão é que a cerimônia de cremação ocorra neste sábado (27).
Geralmente acidentes envolvendo aeronaves experimentais ficam a cargo da Polícia Civil, pois o CENIPA não é o responsável nesses casos, mas poderá auxiliar ou abrir exceções em prol da segurança operacional e prevenção de acidentes futuros.
O Papo de Hangar consultou a matrícula da aeronave no site da ANAC (O conteúdo dessa página é de responsabilidade da Superintendência de Aeronavegabilidade (SAR).e constatou que a aeronave está em nome de Wagner Gonçalves de Lima e a situação de aeronavegabilidade da aeronave estava normal.

Os dois viajaram ao Paraná, onde têm parentes, para uma festa de aniversário. O casal deixa duas filhas e três netos.
Nossos pêsames a todos que estejam envolvidos com este casal que veio a falecer no acidente, sejam amigos, colegas de trabalho e especialmente os parentes.