quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

VIDEO - DIA A DIA AIRBUS 319/320/321



POR GUSTAVO DE GASPARI, MEU GRANDE INSTRUTOR E AMIGO!

AMARAIS REGISTRA AUMENTO DE 37% EM SEU MOVIMENTO


O movimento de passageiros no aeroporto Campo dos Amarais, em Campinas, cresceu 37% em 2012 em relação ao ano anterior. Ele puxa o ranking estadual dos 31 aeroportos regionais que tiveram um aumento médio de 10% no fluxo. Os dados foram divulgados pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp). O maior número de embarques e desembarques em Campinas se deu em meio a interdição da pista durante oito horas por dia para realização de obras de ampliação, o que provocou uma redução de 29% no número de pousos e decolagens.

Segundo o Daesp, a partir do dia 4 de fevereiro, o tempo de interdição será de seis horas diárias. As obras deverão ser concluídas em maio.

De janeiro a dezembro de 2011, 20.643 passageiros embarcaram ou desembarcaram no aeroporto Campo dos Amarais. No mesmo período de 2012, foram transportados 28.194 usuários, o que significa um aumento de 37% em relação ao ano anterior. “O aeroporto dos Amarais está localizado em uma posição estratégica. Além disso, o aumento de aeronaves e de investimentos feitos pelo Estado nos últimos anos acaba atraindo um maior número de pessoas”, afirmou Ricardo Volpi, superintendente do Daesp. A expectativa é que o fluxo de passageiros aumente ainda mais após a finalização das obras de ampliação.

Desde agosto, a pista foi interditada das 10h às 18h para a execução das obras. Entre os trabalhos realizados estão a ampliação da pista de pouso de 1,2 quilômetro por 30 metros para 1,6 quilômetro por 30 metros, ampliação do pátio de aeronaves de 4.400 metros quadrados para 10,2 metros quadrados, alargamento das pistas de rolamento de 10 para 16 metros. Ampliação da pista de táxi paralela em 450 metros. O investimento é da ordem de R$ 7,7 milhões nas obras de ampliação.

Apesar dos benefícios que irão trazer, as obras também são responsáveis pela redução no número de pousos e decolagens, que passaram de 47.457 em 2011 para 33.501 no ano passado, uma queda de 29%. “Tem 5 meses que não conseguimos operar na pista porque ela fica interditada na maior parte do dia durante a semana e nos feriados. Só conseguimos usar das 7h às 10h, o que fez o nosso número de horas voadas despencar”, afirmou Bruno Maciel, Gestor de Segurança Operacional do Aeroclube de Campinas. Segundo ele, a redução foi de 70% no número de pousos e decolagens no segundo semestre de 2012 em relação ao mesmo período do ano anterior.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

NOTÍCIAS - PESQUISA EMBRAPA/SINDAG TERÁ INICIO EM 2013

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) preparam para o início de 2013 a largada para a mais abrangente pesquisa até hoje realizada no Brasil sobre tecnologia para aplicação aérea de defensivos. A ideia é avaliar os tipos de defensivos e técnicas de aplicação, buscando o modelo mais eficaz no combate às pragas, com menos produtos e menor risco para o meio ambiente. Os estudos vão ocorrer em São Paulo (laranjas), Goiás (soja), Rio Grande do Sul (arroz) e Paraná (cana-de-açúcar).


Os acertos para o início dos trabalhos começaram a ser definidos este mês, durante uma reunião na sede do Sindag, em Porto Alegre. Pelo sindicato aeroagrícola, participaram o secretário Francisco dias da Silva e o ex-presidente (e atual suplente da diretoria) Júlio Augusto Kampf, que iniciou as tratativas para o projeto, em 2008. Também integrou a mesa o professor Wellington Pereira Alencar de Carvalho, da Universidade Federal de Lavras, que é o consultor técnico do Sindag para o projeto. Por parte da Embrapa, participaram do encontro o coordenador técnico do projeto, Paulo Estevão Cruvinel, da Embrapa Instrumentação, de São Carlos (SP), e os pesquisadores Ladislau Marcelino Rabello, também da Embrapa Instrumentação; Robson Rolland Monticelli Barizon, da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna/SP), José Francisco da Silva Martins, da Embrapa Clima Temperado (Pelotas/RS).



O projeto, que tem o nome de Desenvolvimento da Aplicação Aérea de Agrotóxicos como Estratégia de Controle de Pragas Agrícolas de Interesse Nacional, recebeu, em agosto, sinal verde da Embrapa em Brasília, que garantiu para 2013 a liberação de recursos. Pelo convênio, a Embrapa vai entrar com os pesquisadores e laboratórios, além do planejamento, avaliação estatística e publicação dos resultados científicos. Já o Sindag deve garantir aeronaves, equipamentos e pessoal para as pulverizações nas áreas avaliadas.



MEIOS E MÉTODOS



A pesquisa via incluir o uso de bioindicadores, sensores nas lavouras e no perímetro das áreas pulverizadas e até o uso de aeronaves não tripuladas para monitorar as aplicações. Além dos estudos sobre produtos para lavoura, os trabalhos em todas as áreas vai abranger também a pesquisa sobre controle da deriva (que é quando a nuvem de defensivos “vaza” para fora da faixa de aplicação). O estudo de deriva vai ocorrer nos quatro Estados para que sejam consideradas as condições climáticas de cada região.



Para Júlio Kampf, que representa o Sindag junto ao projeto, os trabalhos devem durar pelo menos três anos, “mas a intenção é repassar imediatamente ao setor as correções e as melhorias que forem conseguidas durante os estudos”. Kampf lembra que a aviação já é considerada o meio mais seguro de aplicação em lavouras e também é o setor que mais emprega tecnologia. “As pesquisas vão primeiro avaliar como as aplicações estão sendo feitas hoje. Para depois se avaliar o que pode ser melhorado e aí então experimentarmos coisas novas”, resume Kampf. O investimento total no projeto será de cerca de R$ 1,5 milhão.

FONTE: SINDAG