domingo, 22 de novembro de 2009

Congonhas com grandes mudanças para permitir ampliação

Um ano depois de anunciar a ampliação das pistas do Aeroporto de Congonhas e a desapropriação de cerca de 2 mil imóveis para a criação de uma área de escape, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, apresentou um novo projeto para o terminal na zona sul de São Paulo. O plano de remoção das residências, defendido pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM) e criticado por associações de moradores, foi redimensionado para um número inferior ao previsto inicialmente. A ideia agora é remodelar Congonhas a partir da transferência dos hangares localizados às margens da Avenida dos Bandeirantes para o terreno de 185 mil metros quadrados da Vasp, anexo ao aeroporto.

As reformas em Congonhas têm dois objetivos primordiais: aumentar a segurança e, ao mesmo tempo, ampliar a capacidade de operação do terminal, reduzida em mais de 20% – de 44 para 34 movimentos por hora – após a tragédia do voo 3054 da TAM, em julho de 2007. O novo plano do governo prevê a conversão da atual pista auxiliar em principal. Com 1.435 metros de extensão, a pista auxiliar é utilizada apenas por aviões de pequeno porte.

O projeto, segundo Jobim relatou às famílias, é deixá-la com comprimento pelo menos igual ao da pista principal de Congonhas – 1.940 metros. A solução criaria uma margem de segurança tanto em relação ao terminal de passageiros, vizinho da Avenida Washington Luís, quanto em relação à Avenida dos Bandeirantes. Além disso, a utilização da atual pista principal como acesso para o pátio de aeronaves criaria as chamadas “saídas de alta velocidade”, o que permitiria aumentar a capacidade de operação do aeroporto. Tudo isso sem a necessidade de grandes desapropriações – o custo estimado para remover os cerca de 2 mil imóveis era de R$ 500 milhões.

Um comentário:

joseluizdacosta@bol.com.br disse...

Congonhas e Guarulhos passaram do limite, favor pensar em Viracopos, Sorocaba, São José do Campos, Santos, e outros. Ligar a cidade de Santos à Curitiba e Rio de janeiro, assim ela entra no tráfego aéreo nacional.