quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Anac diz que piloto de avião que caiu na Grande SP estava com brevê vencido

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o piloto do monomotor que caiu em Santa Isabel, na Grande São Paulo, na segunda-feira (21), deu nome e cadastro falsos antes do plano de voo, porque seu brevê (documento que permite pilotar aviões) dele estava vencido desde maio. Documentos praticamente intactos encontrados no local do acidente podem ajudar a aeronáutica a investigar as causas da queda, que matou três pessoas – entre elas o piloto. A dificuldade de acesso e o mau tempo fizeram com que a perícia do Instituo de Criminalística de Guarulhos só começasse os trabalhos um dia depois da queda da aeronave. Oficiais da Força Aérea Brasileira também estiveram no local. Eles fazem parte do serviço regional de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos.
Em casos como este, a investigação da aeronáutica tem como objetivo investigar possíveis erros e evitar que as falhas se repitam em outros voos. Apesar de toda a destruição, documentos que podem ser importantes permaneceram praticamente inteiros. “Nós achamos a documentação da aeronave, registros de manutenção, eventualmente pode ter alguma informação em relação a horas do piloto, um diário de bordo, isso pode ajudar”, explicou o major da Força Aérea Luís Renato Horta de Castro. No acidente, três pessoas morreram – o empresário Raimundo Verdi de Macedo, a tia dele, Miriam Terra Verdi, e o piloto, Darby Johnson. Eles saíram de São José dos Campos com destino a São José do Rio Preto, a 438 km da capital paulista. A aeronáutica quer saber também se o piloto seguiu o plano de voo previsto.

Fonte: Portal G1

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